A Pastoral Indigenista começou a ser estruturada no Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O bispo de Registro (SP) e referencial para a Pastoral Indigenista do Regional Sul 1, Dom Manoel Ferreira dos Santos Junior, fez a primeira reunião nesta quarta-feira (26), no Seminário Diocesano de Registro “Dom Apparecido José Dias, SVD”, em São Paulo, com membros do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Pastoral Indigenista do Estado de São Paulo.
Nesta reunião propuseram mapear as aldeias e comunidades indígenas de todo o Estado, bem como incentivar as Dioceses e Paróquias que têm presença indígena para que dêem mais atenção com outras pastorais ou movimentos, como por exemplo, a Pastoral da Criança. A Pastoral Indigenista e o CIMI trabalharão juntos.
Participaram da reunião o frei Mateus Bento dos Santos, ofmcap, da Pastoral Indigenista; irmã Lucia Gianesini, vice-presidente nacional do CIMI e membro da equipe de São Paulo e Rafael Martins, membro da equipe do CIMI São Paulo.
O frei Mateus Bento dos Santos, está à frente desta articulação que objetiva acompanhar não só as aldeias indígenas, como também as comunidades indígenas que vivem em contexto urbano.
Segundo o frei Mateus e informação no site da Arquidiocese de São Paulo, “nossa pastoral começou a atuar em 1998, após a saída temporária da equipe do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Com o retorno da equipe do Cimi, em 2003, as duas instituições passaram a ter um trabalho conjunto na Arquidiocese de São Paulo.
“Depois de uma conversa com o secretário executivo da entidade, Pe. Walter Merlugo Junior, sobre a proposição da articulação da Pastoral Indigenista no Regional Sul 1 pretendemos enquanto organização estadual identificar nas (Arqui) Dioceses iniciativas na defesa das populações indígenas. A presença da Igreja junto aos povos Indigenas é muito importante. Esses nossos irmãos são frequentemente ameaçados e a igreja defende que os territórios sejam demarcados e fortalecidos para a preservação dos costumes de cada povo nesta pluralidade de culturas”, destacou o frei.
Texto e informações: CNBB