Entre os dias 4 a 25 de outubro, no Vaticano, acontece a XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
O texto Instrumentum Laboris, publicado em 23 de junho, possui as propostas centrais do Sínodo dos Bispos, tem como base a Relatio Synodi, que é o texto conclusivo do Sínodo Extraordinário de 2014 no qual integra as contribuições vindas das respostas do questionário que foi proposto às dioceses de todo o mundo. O documento está dividido em três partes: a escuta dos desafios sobre a família, o discernimento da vocação familiar e a missão da família hoje.
A família é o pilar da sociedade – diz o documento – que coloca em evidência o fato da necessidade da existência de políticas adequadas que apoiem os núcleos familiares. Ao mesmo tempo, o ‘Instrumentum’ ressalta a importância da família como espaço de inclusão, nomeadamente, de categorias frágeis da população como os idosos, os viúvos e os deficientes. Ainda, o desejo de uma pastoral específica para as famílias migrantes.
Na homilia de abertura do Sínodo dos Bispos, o Papa Francisco destacou que as leituras do domingo, dia 04 de outubro, “parecem escolhidas de propósito para o evento que a Igreja se prepara a viver e estão centradas em três argumentos: o drama da solidão, o amor entre homem-mulher e a família”.
Mais de 400 pessoas, incluindo 267 padres sinodais com direito a voto, delegados de mais de 110 conferências episcopais e cerca de 30 casais irão participar do Sínodo da Família.
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