O Mês Vocacional, celebrado em agosto, é uma atividade proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja. Este ano, o tema é "Misericordiosos como o Pai", em sintonia com o Ano Santo da Misericórdia.
Sobre a temática, o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, explica que o papa proclamou o Jubileu da Misericórdia para que toda a comunidade de fé, toda a Igreja fosse lembrada sobre o modo de ser do Pai, que é misericordioso. “É nesse contexto que a Igreja no Brasil mais uma vez se propõe a celebrar um mês vocacional, o mês de agosto”, enfatizou.
“Já é uma tradição nossa e da Igreja, durante o mês de agosto, recordar as diversas vocações e, nesse contexto do Ano Santo da Misericórdia, as diversas vocações vêm nos dizer aquilo que deve nos empenhar ainda mais, seja como leigo, na vida matrimonial, na vida consagrada e suas diversas expressões ou no ministério ordenado. É por meio deste modo de ser de Deus “misericordioso” que somos convidados, no mês de agosto, a refletir de uma forma mais intensa sobre as diversas vocações”, completou o arcebispo.
O bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP) e referencial da Pastoral Vocacional, Dom José Roberto Fortes Palau, lembra que toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina. “É fruto do olhar misericordioso de Jesus, é dom de Deus para a Igreja. Aliás, como enfatiza o papa Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja. De modo particular, a experiência de São Paulo destaca, sobremaneira, a importância da Igreja para o nascimento e a perseverança vocacional”, sublinha.
O presidente da Pastoral Vocacional, Pe. Elias Aparecido da Silva, ressalta que a data é um importante momento para a promoção vocacional nas comunidades. “Precisamos aproveitar nossas assembleias reunidas, grupos já formados, momentos de oração comunitária e até mesmo os atos devocionais para insistentemente propor que todos rezem pelas vocações, para que o Senhor da messe envie santas e numerosas vocações, e ainda provocar nossos adolescentes e jovens para que respondam com generosidade ao chamamento de Deus”, sugere o sacerdote.
Texto - CNBB: http://www.cnbb.org.br/