A Diocese de Mogi das Cruzes irá enviar sete pessoas para uma Ação Missionária na Diocese de Pemba, em Moçambique, na África, um projeto do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) através da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Interclesial.
Os missionários viajam no dia 05 de abril, e devem ficar por três anos no local. Entre eles estão os religiosos e leigos da Fraternidade Pobre de Jesus: Pe. Boaventura dos Pobres de Jesus, Frei Cléofas Filho do Monte Calvários, Ir. Hadassa do Amor Eucarístico, Ir. Nazareth Hóstia de Cristo e Ir. Séphora do Humilde Rei Jesus, Leandro Martins Soares e Fernanda de Cassia Leal, da Paróquia São Maximiliano Kolbe.
Além deles, irão os diáconos Denis Aparecido Mendes Pereira e Rafael Ferreira de Santana, da Diocese de Osasco, e já se encontram em missão, o Pe. Salvador Rodrigues de Brito e a leiga Helena Pereira, da Diocese de Guarulhos; e o Pe. Adriano Ferreira Rodrigues, da Diocese de Jundiaí.
A Diocese de Pemba, localizada no norte de Moçambique, tem como bispo o brasileiro Dom Luís Fernando Lisboa, CP, missionário passionista.
Missa de Ação de Graças
No domingo, dia 01 de abril, durante a celebração da Páscoa da Ressurreição do Senhor, na Catedral Sant’Ana, o bispo diocesano, Dom Pedro Luiz Stringhini, preside às 11h, missa de Ação de Graças pelos missionários da Diocese de Mogi das Cruzes que irão trabalhar na Diocese de Pemba, em Moçambique.
Neste dia, a coleta durante as ofertas será em prol da Campanha Eu Ajudo Pemba.
Eu Ajudo Pemba
No dia 18 de março, foi lançada a Campanha Eu Ajudo Pemba, em prol da Ação Missionária na Diocese de Pemba, em Moçambique, na África. Os recursos arrecadados serão revertidos para o Fundo Missionário do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para esta Ação.
Para ajudar, você pode fazer a doação através desta conta bancária ou na sua paróquia.
Banco do Brasil Agência: 6914-0 | Conta Corrente: 40381-4
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Missão
Deus, em Sua imensa misericórdia e amor, não encontra barreiras para nos amar, nós, porém, muitas vezes rejeitamos esse amor nos isolando e fechando-nos aos nossos próprios interesses. Por isso, peço ao Senhor sempre a graça de encontrar no rosto de cada irmão o rosto do próprio Deus, de poder tocar a carne sofredora de Cristo, tocando a carne de cada irmão marginalizado, esquecido, abandonado. Sou grata a Deus pelo amor generoso, que mesmo diante da minha fraqueza convida a grande alegria de ser anunciadora de sua boa-nova, assim como convida a cada um de vocês.
O intercâmbio que a missão oferece é enriquecedor. A transformação que sofremos no encontro com o outro e a mão amiga do missionário que se estende a quem clama por amor, faz com que como irmãos construamos o Reino de Deus que começa aqui. É salutar e urgente uma opção preferencial pelos pobres, filhos queridos do Senhor.
É preciso compreender que a missão não se trata de uma iniciativa própria, mas sim da ação do Espírito Santo. Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, Papa Francisco nos alerta: “Embora esta missão nos exija entrega generosa, seria um erro considerá-la uma heroica tarefa pessoal, dado que ela é primeiramente e acima de tudo o que possamos sondar e compreender, obra de Deus, Jesus é o primeiro e o maior evangelizador”. Por isso, precisamos superar todos os dias a autorreferencialidade e sermos verdadeiros discípulos de Nosso Senhor Jesus, confiantes no Seu exemplo de amor profundo. A missão não é privilégio de alguns, mas dever de todo cristão. Todos nós somos convocados a sermos missionários em nossa família, trabalho, comunidade e qualquer lugar que estivermos. A caminhada cristã é intrinsecamente missionária. A missão não se trata de uma pastoral ou um braço da Igreja, mas sim da própria essência, por isso, o apelo contínuo do Papa para uma Igreja em saída.
Para mim, atender a esse chamado, não se trata de assumir um fardo pesado, nem tampouco de perder as “oportunidades” que o mundo propõe. Trata-se, contudo, de um grande presente. O que dá sentido à vida não é a quantidade de coisas que acumulamos ou a posição social que ocupamos, mas sim o amor que doamos. Eu vou, vou porque coloco minhas esperanças no Senhor, porque dele vêm todo o bem e é dele a coragem e a força que preciso para seguir e mais uma vez vou parafrasear o querido Papa Francisco: “Na doação a vida se fortalece, e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam por comunicar a vida aos demais.”
Agradeço cada um que ao longo da vida me ajudou no meu discernimento, que me ensinou a valorizar o que é realmente digno de valor. De modo especial, agradeço minha família, por toda a educação que recebi, por toda paciência e dedicação. Agradeço, também, a toda comunidade, por ter me proporcionado tantos momentos de alegria, de reflexão, essa comunidade é sem dúvidas minha família de coração, agradeço aos freis, pelos quais tenho grande consideração, de modo especial Frei Vasco pelo exemplo, pela escuta e por toda ajuda, Frei Thiago por toda paciência e apoio. Agradeço a tantos amigos, sou muito grata pela presença de cada um de vocês em minha vida. E a todos irmãos e irmãs que fazem parte da minha história, muito obrigada!
Fernanda de Cássia Leal – Leiga Missionária da Paróquia São Maximiliano Kolbe
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