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Palavra do Bispo | JMJ

JMJ

A cada JMJ, a cidade que a organiza e que recebe os jovens vê seu cenário transformado nos dias do evento. São centenas de milhares de jovens transbordantes de alegria, beleza, vitalidade e serenidade, dando ao mundo o testemunho da fé cristã no jeito católico de ser jovem, nas ruas, praças e igrejas repletas, onde acontecem apresentações de bandas católicas, tendas de adoração ao santíssimo sacramento, confissões, catequeses.

 

Duas presenças marcantes, a do Papa e a dos jovens! Papa Francisco, que instituiu o ano da misericórdia, na terra do santo papa João Paulo lI, que em 30 de abril de 2000 canonizou Santa Faustina, a partir da qual se difundiu mundialmente o culto da divina misericórdia, irradiada a partir do santuário da misericórdia, em Cracóvia, onde estão os restos mortais da Irmã Faustina. E não por menos, o lema da jornada: "Felizes os misericordiosos pois alcançarão misericórdia" (Mt 5,7).

 

A presença do Papa na jornada contém um caráter institucional, sendo ele o vigário de Cristo e sucessor do apóstolo Pedro, e um aspecto de presença carismática junto aos jovens por suas palavras sempre incisivas e seus gestos significativos e motivadores. Na vida dos jovens, a jornada deixa uma marca pessoal na medida em que fazem uma experiência forte de espiritualidade, uma marca eclesial por se sentirem agregados e membros da mesma assembleia, a igreja, na sua dimensão universal e uma marca social a partir do desejo de transformar o mundo construindo a paz. E o papa Francisco, no discurso dirigido às autoridades e à nação polonesa, reconheceu que "o mundo está em guerra porque perdeu a paz", mas afirmou também que "a juventude sempre nos fala de esperança". E assim prossegue a jornada.

 

Dom Pedro Luiz Stringhini

Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes-SP

Cracóvia, Polônia, 28 de julho de 2016